Amar a Deus sobre todas as coisas, amar ao próximo como a si mesmo.

Amar a Deus sobre todas as coisas, amar ao próximo como a si mesmo.
Cap. 11 Parag. 1
O maior mandamento.
Comentário:
Quando se diz ¨Amar a Deus sobre todas as coisas¨, exige de nós uma reflexão maior, no que se refere o Amor de Deus sobre todas as coisas.
Em nosso estado de incompreensão, aprendizes da própria vida,
necessitamos do burilamento da alma, do esclarecimento e do discernimento da compreensão das leis que imperam o universo.
Afim de podermos compreender a grandeza do universo, a grandeza da bondade de nosso Pai, através do desprendimento de nossas limitações no estado de pequenenez mundana.
Amar a Deus sobre todas as coisas é a superação de si próprio, de nossas imperfeições, de nossas faltas,
de nossos preconceitos, de nossos egoísmos.
Para que cada um de nós possa compreender o verdadeiro
sentimento de amor, necessitamos quebrar as barreiras do preconceito, das divisões que separam os mundos das pessoas.
Para que possamos conhecer o sentimento de amor por várias faces, por vários ângulos, é necessário transcender o lado material,
transcender as diferenças entre as religiões, entre as pessoas, classes sociais, que contrariamente restringe o amor de Deus somente entre os nossos.
Para descobrirmos o verdadeiro sentimento de amor, é necessário a entregal, a regeneração do sentimento de amor ao próximo, da indulgência, da abdicaçao constante das nossas inferioridades, afim de que, aproximemos da bondade divina eliminando de nossos corações as impurezas da alma.
É como se precisássemos retirar os véus de nossos olhos, para que pudéssemos enxergar a clareza da luz,
para que pudéssemos sentir a pureza do ar, para que pudéssemos retirar o amargo da boca e sentir o verdadeiro paladar.
Por outros ângulos, necessário que perdoemos nosso próximo como a nós mesmos,
para que possamos o conhecer o verdadeiro sentimento de amor em nossos corações.
Enfim, que possamos quebrar as nossas limitações, para compreender que amar a Deus sobre todas as coisas,
é superarmos a nós mesmos em nossas inferioridades e imperfeições.
Nosso Senhor Jesus Cristo nos ensina: ¨Tenhamos olhos de ver, ouvidos de ouvir¨.
Porque enquanto estivermos com os nossos olhares direcionados as maldades, as inferioridades, ao egoísmo, as oportunidades, a ganância...,
não conseguiremos reconhecer o verdadeiro sentimento de amor.
Deus se manifesta sobre todas as coisas, sobre todas as pessoas.
Amar a Deus sobre todas as coisas, é a entrega ao amadurecimento, a compreensão. Reconhecendo em nosso próximo a criação divina, o irmão encaminhado que assim como nós são aprendizes da vida, das experiências,
que buscam o amadurecimento da alma, eliminando as chagas do espírito.
Devedores assim como nós, buscam pelo através do tempo a aproximação com Deus.
Compreendamos que somos todos filhos de um mesmo Pai, originados de uma mesma Luz.
E se nós como devedores buscamos o aprendizado através da caridade como único caminho da salvação, necessitamos reparar nossas faltas,
buscando as oportunidades que a vida nos oferece, redimindo de nossas faltas, prestando a caridade aqueles aos mais necessitados, exercitando o bem, colocando o amor em prática, partilhando do alimento material, assim como também o alimento espiritual, para que unamos nossa alma a perfeição.
Amando ao próximo amamos a Deus, amando a Deus estaremos compreendendo a dimensão do Universo,
nosso estado de libertação a compreensão de nossas faltas, o convite da misericórdia, da bondade.
Que o amor a Deus esteja sobre todas as coisas,
sobre nosso orgulho e sobre as nossas vaidades.
Que esse sentimento de amor possa superar dentro de nós,
os instintos de inferioridade na qual nós tornamos escravos de si mesmos.
A manifestação de Deus está no verdadeiro sentimento
de amor, no ato de amar, na sinceridade das palavras, na sinceridade dos corações que pelos atos manifestam com a expressão do sentimento da caridade que Jesus Cristo nos ensina, para com nosso próximo e para conosco.
Amando ao próximo estaremos reconhecendo a grandeza do amor de Deus, onde buscaremos nossa melhora,
nossa salvação, onde estaremos buscando o auxílio, a união
das forças do bem na fraternidade.
Praticando o bem estaremos compreendendo o verdadeiro caminho que
nos liberta das aflições, das ilusões mundanas, do apego as coisas materiais, do egoísmo, do sofrimento, das tristezas...
porque passamos a experimentar
a sensação de liberdade, adquirindo na alma as verdadeiras riquezas que engrandece o espírito.
Mas enquanto não perdoarmos ao nosso
próximo, não estaremos perdoando a Deus. E não conceder o perdão a nós mesmos é tornar-se escravo de si mesmo.
É assinar a própria sentença da ignorância, da incompreensão vivendo dias de sofrimento,
retardando os dias de felicidade que Jesus nos prometeu.
Deus como criador de todas as coisas é o centro de todo Universo. É o centro da bondade.
Quando voltamos nosso pensamento a Deus, unimos a bondade, unimos ao verdadeiro sentimento de amor,unimos a todas as pessoas.
Emanando sentimento de amor, de Paz,
é onde estaremos em comunhão com todas as leis divinas, é onde discipamos de nossos corações todas as mágoas de arrependimentos.
É onde a reconciliação se faz presente.
É onde o estado de paz e liberdade alcança nossos corações.
É onde então, compreenderemos
que partilhar com nossos irmãos é partilhar com Deus, amando a Deus se melhorando, amadurecendo na compreensão,
na bondade, na paciência, na resignação.
É a esperança que renasce da bondade divina, onde também é ofertado aos nossos irmãos.
É onde procuraremos amar na sinceridade aquebrantando as imperfeições da alma, unindo a um só pensamento.
2009/12/16 Grupo de Orações
www.grupodeoracoes.jp